O Ozono é um gás composto por 3 átomos de oxigénio e que se define como O3. Em Grego a palavra “Ozono “ significa gás que emana cheiro.
A utilização do ozono como terapia, no âmbito da Medicina, remonta ao início do Século XX, tendo sido aplicado pela primeira vez no tratamento de feridas (Wolf, 1915).
A ozonoterapia caracteriza-se pela simplicidade da sua aplicação, alta efectividade, boa tolerância e praticamente ausência de efeitos colaterais. O êxito da sua utilização depende de vários factores dos quais se destacam o conhecimento e formação dos profissionais que a praticam, nomeadamente, médicos e enfermeiros, das doses utilizadas, da selecção das vias de administração e do respeito pelos protocolos de tratamento já instituídos.
O ozono obtém-se a partir de geradores de uso médico, com certificação CE, com limitação de dose máxima entre 70 e 80mcg/ml e que utilizam uma fonte de oxigénio medicinal.
Para além dos seus efeitos benéficos num âmbito alargado de patologias, pode também ser utilizado numa vertente preventiva, utilizando-se as dosagens adequadas para evitar efeitos adversos.